sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

The Album Leaf | A Chorus of Storytellers


Disco comprado ontem após o grande concerto dos The Album Leaf no Santiago Alquimista, edição da SubPop, um duplo vinil com um dos discos com a folha em relevo, a comprar...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Saber Perder | David Trueba


Sylvia cumpre dezasseis anos no dia em que começa este romance. Para celebrar o aniversário, organiza uma falsa festa que tem só um convidado. Horas depois, sofre um acidente que a levará a descobrir a complexa intensidade da vida adulta. Lorenzo, pai de Sylvia, é um homem divorciado que tenta esconder o vazio que o abandono da mulher e o fracasso no trabalho deixaram na sua vida. O desencanto e a frustração levam-no a ultrapassar fronteiras que nunca julgara possíveis. Ariel é um jovem jogador de futebol que deixa Buenos Aires para jogar numa equipa espanhola. Esmagado a princípio pelo frio anonimato da grande cidade, não tardará a ouvir o estádio entoar o seu nome em êxtase. Leandro, velho reformado, está numa fase da vida em que assiste a mais enterros do que nascimentos. Mas descobre para sua surpresa que ainda está em idade de ser tocado por uma fascinante obsessão.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Down By Law | Jim Jarmusch

"Down by Law", «Um disc-jockey desempregado (Tom Waits), um proxeneta de meia-tijela  (John Lurie) e um turista italiano excêntrico e optimista ( Roberto Benigni ) conhecem-se no espaço fechado da cela de uma cadeia. Sem especificar quando é que se desenrola, a história passa-se, de forma mais ou menos abstrata, em New Orleans e nos pântanos das redondezas do Louisiana, um local que Jim Jarmusch nunca visitara antes de terminar a escrita do guião. Nas  palavras do realizador, o filme poderia caracterizar-se como tendo um estilo de "comédia negra neo-beat", com uma narrativa que aceita abertamente as convenções e uma atmosfera que é parte pesadelo, parte conto de fadas. Como diria Jarmusch, "o mundo é triste e belo". »

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A morte de Bunny Munru | Nick Cave



“ESTOU LIXADO”
pensa Bunny Munro, num súbito momento de autoconsciência reservado a quem está prestes a morrer.
Depois do suicídio da mulher, Bunny Munro, caixeiro-viajante, parte com o filho numa viagem pela costa sul de Inglaterra e cedo descobre que tem os dias contados.
Mais do que para vender cosméticos, Bunny viaja em busca da sua alma.

Com um enredo alucinante, este romance é também uma fábula mordaz e sincera dos nossos tempos. Vibra com a mesma energia que fez de Cave um dos autores de letras mais respeitados do mundo.

“Se juntarmos Cormac McCarthy, Franz Kafka e Benny Bill numa estalagem à beira-mar, em Brighton, o resultado talvez seja A Morte de Bunny Munro. Este romance destaca-se como a obra de um dos melhores contadores de histórias dos nossos tempos; uma leitura compulsiva marcada pelo misto de horror e humanidade tão próprios de Nick Cave.”

IRVINE WELSH

“Garanhão, vendedor, cadáver…
Bunny Munro não é um qualquer, mas todos devem ler este livro.
Entre lágrimas e gargalhadas.”

DAVID PEACE

Quem ama,odeia | Silvina Ocampo & Adolfo Bioy Casares


“Quem Ama, Odeia” resulta da colaboração entre dois escritores argentinos que partilharam, durante muitos anos, a escrita, a vida e o amor. Silvina Ocampo e Adolfo Bioy Casares deixaram-nos durante a década de 90, mas não sem antes serem reconhecidos e aclamados pela crítica. Casares recebeu mesmo o Prémio Cervantes de Literatura em 1990, nove anos antes de morrer.

No centro desta trama, encontramos Humberto Huberman, que decidiu passar uns tempos em merecido descanso num hotel reservado em Bosque del Mar. No entanto, em vez da tão desejada paz, vê-se envolto num drama policial. Um dos hóspedes é assassinado e outro desaparece misteriosamente. Como seria de prever, todos os que se encontram no hotel, são agora suspeitos. Uma tempestade de areia e ventos fortes isola e fragiliza ainda mais os envolvidos. Ninguém pode sair dali, uma vez que se encontram numa perigosa zona de sapal povoado de caranguejos. O mistério adensa-se à medida que os sentimentos de amor, paixão, ódio, inveja e vingança revelam os medos de cada um.

A Oficina do Livro publicou recentemente em Portugal esta história policial que explora os espaços mais recônditos da personalidade e dos sentimentos humanos. O livro data de 1946 mas permanece actual, pelo que deveria constar em qualquer biblioteca. A leitura revelar-se-á empolgante com todas as mudanças de perspectiva relativamente à resolução dos crimes. A escrita hábil e cuidada, a complexidade das personagens e o ambiente tenso proporcionado pela combinação de factores da própria natureza irão, certamente, cativar o leitor da primeira à última página. E, quando se der conta, já esta história fascinante e subtil terá terminado.

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Silviana Ocampo e Adolfo Bioy Casares

Quem Ama, Odeia

Oficina do Livro

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Israel Sketchbook | Ricardo Cabral

 

Eu quis mostrar mais de Israel, mas acabei por não planear exactamente os locais a visitar ou o que iria desenhar... outros locais e outras situações poderiam aparecer no livro, mas as circunstâncias acabaram por ditar o que desenhar... e confesso que a expressão "seja o que Deus quiser" toma uma dimensão completamente diferente na Terra Santa!

Os Cadernos de Dom Rigoberto | Mario Vargas Llosa




OS CADERNOS DE DOM RIGOBERTO

de Mario Vargas Llosa


Este livro é o verdadeiro elogio do erotismo, numa arte de amar nas suas formas mais variadas e profundas, nos seus níveis estéticos mais refinados. Deste romance falará toda a gente, por todo o mundo.

Tom Waits | Glitter and Doom - Live

Uma Ideia da Índia | Alberto Moravia


Do mais consagrado escritor italiano do século XX, o segundo volume da colecção de literatura de viagens, dirigida por Carlos Vaz Marques.



«Quando Alberto Moravia percorre a Índia, em 1961, é um escritor famoso. Os romances que lhe dariam um lugar cimeiro entre os intelectuais italianos do século XX - "Os Indiferentes", "A Romana", "O Desprezo", "A Ciociara" e "O Tédio" - já tinham sido publicados. (...)


Em muitos aspectos, a Índia dos nossos dias já não será a Índia que Alberto Moravia visitou no princípio dos anos 60 do século passado. O escritor soube, no entanto, procurar nela os traços de uma identidade ancestral. Quase meio século depois de ter sido publicado (...), o que mantém este livro actual - para lá da prosa elegante de Moravia - é o mérito de escapar à pequena anedota circunstancial, que talvez lhe acrescentasse em colorido aquilo que lhe subtrairia em capacidade de ler os sinais profundos de uma cultura milenar.»


Carlos Vaz Marques